Publicado em 07/02/2020
Se você ama livros e, ao mesmo tempo, admira um bom filme como ninguém, vamos logo ao que interessa: neste final de semana é a grande cerimônia do Oscar e há várias indicações de filmes que foram inspirados em obras literárias. Separamos três títulos, com estilos e abordagens distintas, para você conferir algumas curiosidades que estão por trás das adaptações.
O IRLANDÊS
A repercussão do filme, que ganhou espaço nas sessões especiais de cinemas do mundo todo, incentivou o relançamento do livro de Charles Brandt pela editora Seoman. Em homenagem ao longa, a obra em português veio com uma nova capa e diagramação.
O livro conta a saga do veterano de guerra, Frank Sheeran (interpretado por Robert De Niro no filme), que se divide entre o trabalho de caminhoneiro e assassino de aluguel da máfia. Sheeran possui uma associação de longa data com o chefe mafioso Russell Bufalino (Joe Pesci) e torna-se o principal suspeito quando o líder sindical Jimmy Hoffa (Al Pacino) desaparece sem deixar vestígios.
O CÉU QUE NOS OPRIME – Jojo Rabbit
O romance O Céu que Nos Oprime, da autora Christine Leunens, inspirou a sátira antinazista Jojo Rabbit. O filme, dirigido por Taika Waititi, retrata a Segunda Guerra Mundial através dos olhos de Johannes Betzler (Roman Griffin Davis): um menino alemão de 10 anos, doutrinado pela juventude nazista, que descobre que sua mãe (Scarlett Johansson) esconde uma garota judia em casa.
No longa, Adolf Hitler aparece como amigo imaginário de Johannes e é interpretado pelo próprio diretor – um marco que foge da obra original, na qual o ditador não existe. Outra característica que diferencia o filme do livro é o humor irreverente cujo qual o Taika Waititi optou por utilizar no combate ao fanatismo e ao fascismo, evidenciando uma abordagem mais tênue da história.
DOIS PAPAS
Durante uma viagem a Roma, o produtor e roteirista Anthony McCarten começou a imaginar como seria a amizade entre dois papas vivos: Francisco e Bento XVI. Dessa fantasia, nasceu a obra Dois Papas: uma narrativa envolvente a respeito de um dos momentos mais cruciais da Igreja Católica nas últimas décadas.
O autor retrata a impactante renúncia de Papa Bento XVI em 2013 e a forma como Papa Francisco passou a lidar com sua imprevisível chegada ao poder, mergulhando a fundo nas polêmicas do Vaticano e na vida dos dois pontífices.
O livro inspirou o filme homônimo, do diretor brasileiro Fernando Meirelles, e recebeu três indicações ao Oscar: melhor roteiro adaptado, melhor ator (Jonathan Price) e melhor ator coadjuvante (Antony Hopkins).
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