Capa do livro Américo Vespúcio: a história de um erro histórico

Américo Vespúcio: a história de um erro histórico

José Américo Câmera

Editora: Editora Labrador

ISBN: 9786550440367

Edição/Ano: 1ª (2018)

Idioma: Português

Páginas: 176

Categoria(s): História


Descrição

Por que a América se chama América? Por que homenagear Américo Vespúcio se não foi ele o primeiro a pisar em solo do Novo Mundo e se tampouco era considerado o grande navegador da época? Para o austríaco Stefan Zweig, várias coincidências levaram a esse nome. Algumas delas absurdas, outras com certa procedência — tais como uma raríssima obra de apenas 32 páginas intitulada Lettera al Soderini, assinada por Vespúcio, que fazia referência às terras recém-descobertas. O pequeno livreto serviu de guia aos pesquisadores daquele período, de diversas partes do mundo. O tempo se encarregaria do resto. Passou a ser “A carta de Américo Vespúcio”, depois “A carta de Américo”, “O continente de Américo”, e daí para “América” foi mera decorrência. Outros autores não tiveram a mesma condescendência de Zweig. Alguns carregam nas tintas e não se inibem ao chamar Vespúcio de verdadeiro impostor. A verdade é que, ao contrário de outros navegadores, Américo Vespúcio (1454-1512) vinha de uma família que tinha acesso à corte de Florença, na Itália. Era um homem letrado, com conhecimentos de geografia, astronomia e cosmografia. Obteve boa educação, vivendo na França e na Espanha. Em resumo, era uma figura controversa. As polêmicas em torno de seu nome sempre se confundem em datas e localizações, chegando a ultrapassar os mares. Aportam até nós quando de sua passagem pela costa do Brasil, de São Paulo e da região conhecida como São Sebastião, assim denominada pelo navegador florentino Américo Vespúcio.


Sobre o Autor

José Américo Câmera
José Américo Câmera é jornalista pós-graduado em Jornalismo Comparado Brasileiro, além de arquiteto. Durante vinte anos, circulou pelas grandes redes de televisão brasileiras como pauteiro, repórter, chefe de reportagem, editor, editor-chefe e diretor de jornalismo. Passou pela Rede Globo, Rede Record e Rede Manchete, atual RedeTV! Nessa época, ingressa paralelamente na vida acadêmica, onde leciona na cadeira de Telejornalismo, aos alunos do quarto ano. No início dos anos 2000, deixou a capital e o burburinho das redações, fixando-se no litoral norte de São Paulo. Passou a se dedicar à arquitetura, mas sem abrir mão do compromisso com a informação. Manteve coluna semanal sobre arquitetura e urbanismo no Imprensa Livre, o mais tradicional periódico da região, e, em duas gestões, esteve à frente da diretoria de comunicação na prefeitura de São Sebastião. Nesta empreitada como tradutor, concentrou-se em dois propósitos. O primeiro, acrescentar parcas informações sobre a obscura passagem de Américo Vespúcio pela costa brasileira. O segundo, enaltecer Stefan Sweig, um dos mais renomados autores do século XX no mundo inteiro, lamentavelmente ainda pouco familiar aos brasileiros.

Imagem de um rapaz de óculos, com um celular com fone de ouvido no pescoço, segurando alguns cadernos

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