José Angelo Gaiarsa acreditava que a educação oferecida em casa é a grande vilã da humanidade. Neste livro, ele nos leva a refletir – não sem grande aflição – sobre a relação que estabelecemos com nossos filhos. Abordando temas como agressividade, autoridade imposta versus conquistada, a importância do risco para o aprendizado, diálogo genuíno versus sermão, comunicação não verbal como fonte de conhecimento e a importância de cultivar a alegria para que nossos filhos se transformem em adultos saudáveis, criativos, seguros e amorosos. Eis o apelo do mestre: “Oitenta por cento de tudo que aprendemos na vida e sobre a arte de viver é assimilado até os 5 anos de idade. A conclusão de todos os estudos de psicoterapia do mundo é a de que todas as nossas desgraças começam nessa época, na família, quase sempre por influência da mãe. Portanto, querida mamãe, espero que você, qual Bela Adormecida, acorde para a sua força, seu poder e seu destino. […] Só você pode salvar o mundo. Mas, pelo amor de Deus, me entenda bem, você só salvará o mundo se começar a fazer quase tudo ao contrário do que tem feito até hoje. Para isso, é preciso coragem de heroína.”
J. A. Gaiarsa
Falecido em 2010, pouco depois de completar 90 anos de idade, J. A. Gaiarsa deixou inúmeros discípulos e uma legião de fãs de todas as idades. Conhecido como um dos mais iconoclastas psiquiatras brasileiros e pioneiro da psicoterapia corporal no Brasil, tratou de temas como família, sexualidade, educação e relacionamentos amorosos. Entre seus livros estão: Amores perfeitos; A cartilha da nova mãe; Couraça muscular do caráter; O espelho mágico; Educação familiar e escolar para o terceiro milênio; A família de que se fala e a família de que se sofre; Formando agentes de transformação social; A inconsciência coletiva; Lições de amor; Meio século de psicoterapia verbal e corporal; Minha querida mamãe; O olhar; Sexo, Reich e eu; Sexo: tudo que ninguém fala sobre o tema; Sobre uma escola para o novo homem; Tratado geral sobre a fofoca; e As vozes da consciência (todos publicados pela Ágora).
Helen
segunda-feira, 18 de janeiro de 2021
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