Agustina Palacios; Ana Beatriz Lima Pimentel; Ana Carolina Brochado Teixeira; Andrea Montecinos Tota; Carla Iuspa; Daniela Jarufe Contreras; Fabiola Esther Lathrop Gómez; Federico Isaza Piedrahita; Francisco J. Bariffi; Francisco Luciano Lima Rodrigues; Gustavo Ribeiro; Héctor Campos García; Heloisa Helena Barboza; Ingrid Duque Martínez; Joyceane Bezerra de Menezes; Juan Pablo Olmo; Marcela Spina; Maria Celina Bodin de Moraes; María Fernanda Perico; Natalia Acevedo Guerrero; Otilia Zito Fontán; Pablo Marshall; Raquel Bellini de Oliveira Salles; Renata Anahí Bregaglio Lazarte; Renato Antonio Constantino Caycho; Rosalía Mejía Rosasco; Vitor Almeida
Editora: Bookwire
ISBN: 9786555153057
Edição/Ano: 1ª (2021)
Idioma: Português
Páginas: 456
Categoria(s): Direito
Descrição
A Convenção sobre os Direitos das Pessoas com Deficiência (CRPD) modificou a forma de abordar a deficiência e isso refletiu em muitos institutos jurídicos tradicionais. Uma das mudanças mais revolucionárias e complexas decorre do artigo 12 que impõe a igualdade perante a lei. Esta dimensão da igualdade não é nova para o Direito. A inovação está na abolição da deficiência como critério mitigador da personalidade jurídica e da capacidade jurídica. O livro que apresentamos desenvolve a análise do artigo 12.º da CDPD e a sua interação com institutos relevantes do Direito Civil de países latino-americanos: Argentina, Brasil, Chile, Colômbia e Peru. Enfatiza os impactos no regime das incapacidades; aponta a conexão entre os instrumentos de apoio e a teoria dos negócios jurídicos, nomeadamente, no plano das invalidades; analisa o consentimento informado médico e os direitos sexuais e reprodutivos das pessoas com deficiência. Dois são os objetivos primordiais desta coletânea: contribuir para os debates jurídicos sobre a implementação do artigo 12 da CDPD no espaço latino-americano e construir pontes para fomentar o diálogo entre civilistas e advogados de direitos humanos. Embora esses dois grupos não sejam antagônicos entre si, experimentam poucas oportunidades de interação e discussão sobre questões complexas como a regulamentação da capacidade jurídica das pessoas com deficiência que requer uma abordagem crítica e necessária de ambos os ramos. Sobre o primeiro ponto, a validade e a obrigatoriedade do artigo 12 têm aberto, em todo o mundo, uma série de debates sobre a sua interpretação e aplicação, em nível internacional, regional e nacional. Nos últimos anos, considerável doutrina se desenvolveu sobre a matéria mas, como observou Dhanda (2017), os debates se concentraram no Norte Global e negligenciam as diversas mudanças ocorridas em nossos países
Sobre o Autor
Joyceane Bezerra de Menezes
Doutorado em Direito pela Universidade Federal de Pernambuco (2004). Mestrado em Direito Constitucional (Direito e Desenvolvimento) pela Universidade Federal do Ceará (1995). Graduação em Direito pela Universidade de Fortaleza (1990), Pós-Doutorado em Direito Civil pela Universidade do Estado do Rio de Janeiro (2014). Exerce o magistério superior como professora titular da Universidade de Fortaleza, integrando o Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu em Direito, responsável pelas disciplinas de Direito de Personalidade e Direito dos Danos.
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