Por vezes o ciclo da vida inverte-se: morre-se antes de nascer. Estará a sociedade civil consciente da fragilidade da maternidade e do vigor desse sono eterno que nos desvincula da existência? Este livro denuncia os processos da dor e do luto em mulheres que enfrentaram o drama da perda gestacional. São testemunhos reais de uma dura realidade que, silenciosa, clama por ser ouvida. Prefácio de Maria Helena Pereira Franco.
Maria Manuela Pontes
Maria Manuela Pontes nasceu em Chaves, Portugal, em 1971. Licenciada em Humanidades no ano de 1999, passou a lecionar Português e Latim em várias instituições públicas e privadas, profissão que exerce ainda hoje. Casou-se em 1997 e travou uma luta pela maternidade durante três anos. Após a experiência dramática da perda de dois filhos durante a gravidez, fundou a associação Projecto Artémis, com o intuito de apoiar todas as mulheres vítimas de perda gestacional. A Artémis é hoje uma das maiores organizações não governamentais na área, e oferece atendimento psicológico e aconselhamento às mães e a seus familiares. Para coroar sua luta, Manuela deu à luz Vitória, em 2002, e Mateus, em 2006. Pela Editora Ágora publicou Maternidade interrompida (2009).
EDUARDO HENRIQUE DA SILVA SANTOS
sábado, 22 de março de 2025
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